Terça-feira, dia 05 de Fevereiro, último dia da viagem. Último passeio a fazer: Maracajaú, onde faríamos um passeio de barco pelas piscinas naturais junto aos corais e com direito a mergulho de snorkel. Esse é, de longe, o mais procurado e mais vendido pelas empresas que fazem receptivo com os turistas. E não é sem razão. O lugar realmente é fantástico. Inesquecível. Vejam a foto acima. É perfeito.
Saímos do hotel às 07:10 e ficamos felizes ao perceber que teríamos novamente Dorifran (cataflan?) como guia. Havia mais ou menos 30 pessoas dessa vez conosco no microônibus. Não me recordo de naturalidades específicas, só lembro que tinha dois argentinos, duas curitibanas, o mesmo casal carioca do passeio passado e mais umas 22 pessoas com a gente. A viagem foi tranqüila e logo que chegamos ao estacionamento dos ônibus e vans, fomos levados até um restaurante - e único ponto de apoio - chamado Portal de Maracajaú, onde escolhemos o prato a ser degustado depois que voltássemos do passeio de barco. Lá também podíamos fazer a reserva do mergulho de cilindro, um opcional do passeio que eu estava louca para fazer.
Uma vez escolhida a refeição e passado o filtro solar, pegamos os coletes salva-vidas e seguimos até o catamarã que nos aguardava. Havia outros turistas no restaurante, de outras empresas de receptivo, que se juntaram a nós no barco. Depois de todos a bordo, os marinheiros deram as coordenadas, ensinaram sobre o uso do snorkel e do colete, além de avisos sobre preservação dos corais, e daí seguimos viagem até o ponto de parada, no meio do oceano.
Assim que atracamos, os marinheiros distribuiram os snorkels para todos poderem ver os corais, enquantos nós nos pusemos a aguardar os instrutores de mergulho de cilindro, que não demoraram muito a chegar.
O primeiro a receber o equipamento e cair na água foi Alexandre, e depois eu. Só descia um par de cada vez com o instrutor. No início, senti uma leve sensação de total e absoluto pânico. Meu ouvido doía muito e demorei a me habituar à desconfortável respiração oral. Para piorar, a todo momento pensava que aquilo ali ia encher de água e que eu morreria afogada numa terra, digo, água distante, longe da minha família. Pura bobagem da minha cabeça mesmo. Alexandre segurou a minha mão e aos poucos eu consegui relaxar e curtir o passeio submarino. Vi inúmeros peixinhos lindos, corais diversos e prendedores de cabelo(!) no chão. Foi uma experiência e tanto! O instrutor tirou fotos nossas que estavam inclusas no pacote do mergulho.
Após o passeio subaquático, já no barco, tiramos o equipamento e pegamos o snorkel para olhar os corais "de cima", até a hora de voltarmos. Quando voltamos ao restaurante, nosso almoço já estava pronto. Não foi tão delicioso quanto o de Galinhos ou do Farofa D'água, mas foi bem mais caro que os mesmos. Talvez para compensar a falta de sabor da comida eles resolveram salgar o seu preço.
Terminado o almoço, enfrentamos uma pequena fila para pegar as fotos do mergulho gravadas em um cd-rom. Ainda tínhamos outra praia para visitar.
Saímos de Maracajaú e pegamos uma estradinha até a praia de Punaú (até rimou, hehe, quem quiser fazer uma música de pagode com isso, eu quero meus direitos autorais, hein?). Essa praia é muito parecida com a praia de Imbassaí, aqui na Bahia, pois ambas possuem uma faixa de areia ladeada por um rio e pelo mar em seu oposto. A diferença é que a Imbassaí potiguar tem dunas e um aerobunda que, naquela terça-feira de carnaval, estava desativado.
Atravessamos o rio andando, subimos as dunas e tiramos mais fotos. Depois descemos e tomamos um banho de água doce maravilhoso e merecido até a hora de voltarmos ao ônibus.
Quando estávamos na estrada nos deparamos com um congestionamento, causado pela grande quantidade de pessoas voltando do carnaval, mas o motorista da Marazul logo encontrou um outro caminho e chegamos a tempo de dar uma parada rápida na Feira de Artesanato da Praia dos Artistas, já em Natal. Ficamos cerca de 20 minutos lá e então voltamos para o hotel. Já eram 19h e precisávamos arrumar as nossas malas.
Pegamos o vôo de volta à 00:40h sem nenhum atraso ou tumulto. Tanto na ida quando na volta o aeroporto estava parecendo o céu. Tudo tranquilo e pontual. Nada de stress. Nada de caos aéreo. O único contratempo que tivemos foi um pequeno acidente no meu dedo anular, enquanto tomávamos um café. Mas não se preocupem que já sarou :)
Da viagem só ficaram lembranças boas, muitas fotos e a certeza de, um dia, voltarmos para fazer o passeio pelo litoral sul do Rio Grande do Norte.
Espaço
Há 5 semanas
Menina, vc conseguiu uma nadadeira rosa e que cabe no seu pé. Foi nadadeira de criança?
ResponderExcluirJá mergulhei em mar com corais aqui na BA, em Ponta de N. Senhora, mas nunca usei cilindro, deve ser muito bom e difícil.
A foto realmente parece com Ibassaí, porém mais bonita.
Abraços aos dois.
hehehehehe
ResponderExcluirOs pés de pato rosa realmente eram de criança mesmo, também, com esse meu tamanho de pé tu queria o quê? :P
Nesse último post, vou aliviar um pouco nos comentários.
ResponderExcluirO preço do almoço tem que ser criticado; não posso deixar de comentar. Pouca comida, muito caro. Senti saudades da birosca em que tinhamos comido no dia anterior lá em Galinhos.
No nosso ônibus tinha um turista de Brasília que conversava sozinho. Eu mostrei pra Rosinha ele conversando sozinho na Feira de Artesanato, no final do passeio. Êta doido!
No aeroporto, Rosinha cortou o dedo quase embaixo da unha quando foi se ajeitar pra sentar na cadeira de metal do saguão. Pela dor que ela estava sentindo, tive que levar ela para a enfermaria do aeroporto.
Abraços a todos, fui!